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Capítulo 3 - O preço da tentação

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Capítulo 3 - O preço da tentação  - Página 2 Empty Re: Capítulo 3 - O preço da tentação

Mensagem por Romeo Campanaro Ter Dez 08, 2015 6:50 pm

Por alguns momentos, Romeo chegou ao ponto de esquecer que sua presença na casa dos Romazzini era uma jogada muito bem articulada dos Agostini. Era fácil se esquecer de tudo quando Isadora estava por perto, tirando o segurança da realidade com seus belos sorrisos e com os beijos de tirar o fôlego.

Era a primeira vez que Campanaro permitia que algum fator externo interferisse tanto em uma de suas “missões” como aliado dos Agostini. Romeo geralmente tinha pleno controle de cada um de seus atos, mas era notável que abandonava por terra todas as barreiras de defesa quando estava com a jovem Romazzini.

Os beijos com Isadora não eram mecânicos e definitivamente não faziam parte dos planos. Muito menos o fato de pensar na garota várias vezes por dia.

Embora racionalmente soubesse que aquele relacionamento não tinha nenhum futuro, Romeo permitia que sua mente fantasiasse planos nos quais Isadora estaria envolvida.

Naquela tarde, quando os dois chegaram à mansão dos Romazzini depois do treino de tiro, encontraram a casa bastante vazia. Enzo já tinha deixado um recado de que jantaria com a noiva e talvez nem dormiria em casa. Pietro estava na casa do amigo e também não dera certeza do seu retorno para jantar. Antonella certamente não apareceria antes da manhã seguinte. E Lorenzo estava se preparando para sair quando a filha entrou na sala.

- Bambina...

O mafioso se derreteu ao ver Isadora e a saudou com um carinhoso beijo na testa, sem imaginar os beijos quentes que a garota tinha trocado com o segurança no carro, uma esquina antes de chegarem aos portões da mansão.

- Como foi o treino, bambina?

O interesse de Lorenzo era sincero e o homem ouviu pacientemente a resposta de Isadora, mesmo já estando ligeiramente atrasado para seu compromisso daquela noite. Tudo o que ele queria era a certeza de que logo Isadora aprenderia a se defender e deixaria de ser uma presa tão inocente aos olhos dos inimigos.

- Tenha paciência. – Romazzini sorriu e repetiu o beijo no rosto delicado da filha – No começo parece difícil mesmo, mas você logo vai se adaptar melhor e começar a ter progressos.

Lorenzo terminou de fechar as abotoaduras de seu paletó enquanto explicava.

- Surgiu um imprevisto, bambina, uma reunião de emergência. Não poderei ficar para jantar com você. Ligue para o Pietro e exija que ele volte para que você não tenha que comer sozinha, sim?

O mafioso não tinha noção do que falava quando completou.

- Irei sozinho, é uma reunião simples entre amigos, não preciso de um segurança. Acho melhor deixar o Romeo aqui. Eu ficarei mais tranquilo sabendo que ele está por perto, caso você precise de alguma coisa.
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Capítulo 3 - O preço da tentação  - Página 2 Empty Re: Capítulo 3 - O preço da tentação

Mensagem por Isadora Romazzini Ter Dez 08, 2015 8:03 pm

O coração de Isadora falhou uma batida quando ela se deparou justamente com seu papà assim que chegou em casa. Forçou um sorriso, abrindo-o um pouco mais quando ele a chamou de um modo tão caloroso.

- Papà!

Deu um gostoso abraço em seu pai, dando um beijo na bochecha dele. Não era preciso ser nenhum gênio para perceber que ele estava se arrumando para sair. Imprevistos e encontros de ultima hora não eram raros na família dela.


Precisou conter a vontade de sorrir que ela sentiu e o encarou daquele modo carinhoso de sempre.

- Ah. Foi...Dificil. A teoria não é difícil, mas o meu braço está doendo um pouco por conta do ricochete da arma. – Deixou os ombros caírem um pouco. – Mas eu tenho certeza que ficarei boa com o tempo.

Segurou o próprio pulso, abaixando um pouco o olhar. Lorenzo pedia por paciência e ela dava um sorriso discreto, apenas concordando com as sábias palavras de seu pai.

Voltou o olhar para a gravata de seu pai e começou a ajeitá-la. Ouvia a desculpa e as recomendações dele. Ela o encarava, mas a mente dele estava bastante distante. Ele nem imaginava o quão distante estava.


- Não se preocupe, papà. Como eu disse, estou um pouco cansada. E o Romeo já teve o dia inteiro comigo, merece descanso. Vou pedir para que me sirvam o jantar no quarto enquanto vejo netflix e...Só. O Pietro está na casa do Giancarlo. Nós o deixamos lá.



- É o trabalho de Romeo, bambina. Mas deixarei como você quiser. Qualquer coisa, me ligue.



- Tudo bem, papà. Divirta-se.

Deu um beijo na bochecha dele e sorriu de novo. Lorenzo ajeitou o paletó mais uma vez e saiu da mansão. Isadora acenou uma última vez na direção dele. Quando o pai saiu de vista, ela mordeu o lábio inferior e seguiu para o próprio quarto.


A primeira mensagem foi enviada antes que ela chegasse ao próprio quarto.


“Se você conseguir um bom vinho, você será recompensado.”


“É um desafio?”


“É uma promessa. Aguarde as próximas instruções...”


“Por quanto tempo?”


“Aguarde.”

Conforme ela tinha dito, pediu para que o jantar fosse servido em seu quarto. Tomou um banho relaxante no chuveiro – porque ela detestava banheiras - enquanto esperava pela refeição. Saiu enrolada num roupão preto e o cabelo amarrado mesmo que estivesse molhado.


Jantou tranquilamente enquanto assistia a um filme e começou a rir quando recebeu as mensagens de Romeo. Era engraçado ver a agonia dele. E Isadora apenas respondia que quase, apenas mais um pouco.

Raoul apareceu para recolher a refeição e ver se Isadora precisava de mais alguma coisa. Ela estava usando um pijama de flanela, meio largado. O cabelo estava secando e ganhando as ondas naturais dela.




- Não, Raoul. Eu estou bem. Vou me recolher...



- Sim, signorina. Não hesite em chamar, caso precise de alguma coisa.


- Não, está tudo bem. Obrigada. Boa noite.

Fechou a porta de seu quarto e encostou a testa na madeira. O que ela estava para fazer era uma verdadeira loucura, mas ela não conseguia apagar aquela chama crescente que sentia dentro de si.

Suspirou e começou a colocar o plano em ordem.

Trancou a porta do quarto e começou a organizá-lo.

Isadora sempre gostou de velas aromatizadas. Ela tinha uma verdadeira coleção e gostava de acende-las para meditar ou se inspirar para algum trabalho. Ela escolheu algumas mais fortes e começou a colocar em pontos estratégicos pelo quarto.

Antes de acende-las, ela seguiu até o closet e retornou com a roupa que realmente tinha separado. Era uma camisola curta, em seda azul marinho. As alças finas se cruzavam nas costas e o caimento da peça desenhava o corpo de Isadora, revelando a cintura fina com o quadril um pouco mais avantajado. O sutiã era dispensado, deixando o busto dela sob medida, nem muito grande, nem invisível. As ondas de seu cabelo caíam pelas costas e pelo ombro esquerdo. Por cima da camisola, ela colocou um robe com um certo grau de transparência.



“A varanda está aberta. Estou te esperando.”

E começou a acender rapidamente as velas. Eram em torno de treze velas. Estava na última quando pôde sentir a movimentação do lado de fora.


Romeo poderia sentir o clima diferente no instante que pisou ali. Pelas cortinas que balançavam suavemente com o pouco de vento que entrava pela porta aberta, ele podia perceber a movimentação e o efeito de luz e sombra que as velas criavam.

Um clima convidativo.

Que se tornou ainda mais interessante no instante em que ele entrou no quarto e viu Isadora de costas, acendendo a ultima vela.

O corpo dela ficou mais ereto, numa postura perfeita. E ela virou-se lentamente na direção dele, permitindo uma demorada visão de todo o conjunto que a vestia.

O sorriso aumentou quando ela viu a garrafa de vinho.


E era um sinal que a promessa seria cumprida.
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Mensagem por Romeo Campanaro Ter Dez 08, 2015 8:49 pm

Quando Isadora pediu ao segurança que fossem com calma, Romeo não imaginava que receberia um convite como aquele tão precocemente. Quando leu as mensagens da garota e percebeu que Isadora estava com ideias nada inocentes, Campanaro sentiu-se ansioso como um animal enjaulado. O celular de Isadora ficou lotado de mensagens do segurança até que ela finalmente o chamasse até seu quarto.

Não foi difícil escalar a varanda e entrar pela janela do quarto da garota, mesmo carregando consigo uma garrafa de vinho. Embora não conhecesse bem o gosto de Isadora, Romeo havia optado por um vinho suave e levemente adocicado que parecia combinar com o paladar apurado da garota para doces.

Mas nada o preparou para a cena armada no quarto da moça. O clima era visivelmente convidativo, mas Isadora havia se superado ainda mais na escolha das roupas. Romeo sentiu todo o corpo esquentar enquanto descia os olhos demoradamente pela imagem perfeita da morena. Cada curva de Isadora parecia ter sido desenhada e ela tinha uma beleza única, traços incomparáveis.

Depois de tudo aquilo, Romeo esperava MESMO que a promessa fosse cumprida. Ele morreria se tivesse que voltar para o seu quarto sem experimentar o banquete que Isadora montara para recebê-lo naquela noite.

- Isa...

A garota se desviou dos braços dele com um sorrisinho travesso nos lábios, depois apontou a garrafa de vinho.

- Sem pressa. Quero experimentar o vinho, Romeo.

Dois copos foram pegos no frigobar do quarto enquanto o segurança tratava de abrir a garrafa de vinho. Romeo serviu a bebida nos dois copos e não economizou na quantidade servida para a menina. Os dois fizeram um brinde silencioso, sorriram um para o outro e tomaram o primeiro gole.

Tal como a garrafa prometia, o vinho era de excelente qualidade, tinha um sabor suave e levemente adocicado que camuflava um pouco do gosto do álcool, o que era um perigo muito bem vindo para aquela noite. Era quase que uma sobremesa com uma dose extra de malícia.

O copo de Isadora foi completado depois que a garota tomou o terceiro gole e então Campanaro se atreveu a tentar tocá-la novamente. Desta vez, Isadora não se esquivou e sentiu o braço forte do segurança se deslizando por sua cintura até prendê-la num abraço firme.

- Você me deixa completamente louco, Isadora...

A voz de Romeo soou deliciosamente rouca graças à excitação do momento. Ele ainda a tocava por cima da camisola, mas o tecido fino permitia que o rapaz sentisse a textura e o calor da pele macia da morena.

O segurança tomou mais um gole do próprio vinho antes de deixar o copo sobre a cômoda da garota com o único intuito de libertar as duas mãos para tocá-la. Seus dedos deslizaram sem pressa pelas laterais do corpo de Isadora e, sem muitos pudores, Romeo terminou o movimento apoiando as duas mãos no quadril da garota.

O arrepio dela foi perceptível e foi adorável a forma como as bochechas de Isadora coraram quase que imediatamente com aquele toque mais ousado. Romeo sabia que teriam que ir mais devagar no começo, mas não pretendia recuar. A inexperiência de Isadora – que o segurança ainda não imaginava que fosse completa – era apenas um tempero a mais naquele banquete.

- Relaxe, Isadora...

Campanaro fez questão de forçar ainda mais aquela entonação gostosa para pronunciar o nome da menina.

- Não faremos nada que você não queira. – Romeo abriu um meio sorriso maldoso enquanto sussurrava ao ouvido da garota – O problema é que você vai querer, Isadora. Vai querer muito.

Para provar a própria teoria, o segurança terminou a última sílaba com os lábios já colados ao pescoço de Isadora. O beijo não poderia ter sido mais quente e provocou um profundo arrepio na pele dela, que pareceu se propagar até atingir também os nervos do segurança.

Quando a garota amoleceu em seus braços, Romeo repetiu o gesto que já estava se tornando a rotina deles. Com um movimento ágil, o segurança ergueu o corpo de Isadora com facilidade e apoiou as coxas dela ao redor da sua cintura. A posição contribuiu para que a camisola da menina saísse do lugar, mas Romeo agradeceu aos céus quando percebeu que a peça se encurtara ao ponto de mostrar completamente as coxas da menina e abaixara um pouco mais o decote, evidenciando o contorno perfeito dos seios de Isadora.

Por mais que seu corpo implorasse por toques e beijos mais ousados, Romeo teve paciência e começou unindo seus lábios aos da menina. Foi um beijo bem quente, praticamente um prato de entrada para o que estava por vir.

Isadora ainda estava sem fôlego quando a carícia foi interrompida e o segurança finalmente se rendeu ao desejo de um toque mais íntimo. Ainda sobre o cetim da camisola, Romeo levou seus lábios até um dos seios da garota. Ele a beijou ali antes de englobar a região com seus lábios quentes.

A garota arfou e o agarrou pelos cabelos, mas não se esquivou do toque. Isso foi interpretado como uma autorização para que prosseguissem, então Romeo não teve receios quando abaixou ainda mais o decote de Isadora, expondo os seios firmes que ele cobiçava desde a invasão da cabine na loja de roupas.

Os lábios dele tocaram o mamilo rosado ao mesmo tempo em que uma de suas mãos se enfiava sob a camisola e tocava diretamente o quadril de Isadora, de forma que a menina teria dificuldade de saber qual das carícias lhe provocou aquele arrepio prolongado. Muito provavelmente, seu corpo reagia bem aos dois toques.
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Mensagem por Isadora Romazzini Qua Dez 09, 2015 8:19 pm

Isadora guardou o acendedor e virou-se um pouco mais de frente para Romeo. Ela era uma visão deslumbrante, de fato, mas o segurança também tinha aquela presença que transformava qualquer cenário, por mais recatado que fosse, em algo mais...sensual. Convidativo no mais amplo sentido.


Romeo chamou por seu nome, mas ela levou o indicador até os lábios dele, fazendo um suave...

- Shh...

Fez um biquinho no processo, mas logo sorriu de novo e fixou os olhos azuis nos dele, dizendo que não tinha pressa e que queria experimentar o vinho.

O paladar adocicado do vinho era um perigoso convite à embriaguez. Ela já estava ligeiramente embriagada por conta do momento e de todas as manobras havia feito para que a noite fosse perfeita.

Sim, naquela mesma manhã ela pediu para que ele fosse com mais calma.

Mas como ela podia resistir àquela resposta do destino? Era um convite que Isadora não estava disposta a negar. Que outra oportunidade eles teriam? Provavelmente muitas, depois do que eles fariam nessa noite. E sim, era errado, mas ela nunca sentiu tanta necessidade de errar.


Não pensava na decepção de ninguém. Ela só...achou que era o momento certo. E que viveu todos aqueles anos apenas para ser de Romeo, de modo completo. Ela seria capaz de abrir mão da eternidade apenas por aquele momento.


Depois que eles trocaram os olhares iniciais e os primeiros goles de vinho, Romeo deu um passo e Isadora não recuou.

Os olhos continuavam fixos nos dele e quando foi abraçada, ela levou as mãos até o paletó dele, mexendo levemente na aba. Tombou um pouco a cabeça para o lado e riu do primeiro comentário dele.

- Eu pareço sã para você? Isso tudo é uma loucura, Romeo...

Ela sussurrou em resposta, mas ainda com aquele sorriso no canto dos lábios. Os corpos se colaram por conta do abraço e todo o corpo da jovem se arrepiou com aquela aproximação mais intima. Foi impossível segurar o suspiro, que saiu como um suave ronronar de seus lábios.


Romeo fez uma promessa que a fez rir de leve, mas não houve tempo para respostas. Porque ela já queria e realmente queria muito!

Foi o beijo mais lascivo que eles tinham trocado até então.

O vinho ajudou Isadora a se soltar um pouco mais e ela não precisou ver para que se entregasse ao momento. Apenas abriu os lábios quando Romeo a beijou daquela forma. Era um beijo bonito de se ver, digno de um filme de romance mais adulto. E, como não era diferente, era delicioso de ser compartilhado. O nariz dela ficava colado ao dele, furando um pouco a bochecha e compartilhando a respiração, o mesmo ritmo. Foi um beijo bastante desejoso, mesmo que também fosse carinhoso.

A própria Isadora mordeu o lábio inferior dele com um pouco mais de intensidade do que era necessário, mas por conta do desejo também. E agarrava o paletó dele, como se precisasse daquela âncora de salvação.

Os lábios se afastaram e o beijo de Romeo desceu para seu pescoço. Isadora não soube como parou no colo dele, mas foi muito gostoso ter tanta liberdade com as pernas e poder pressioná-lo com a dosagem que quisesse, sem pudores.

O instinto falava mais alto nesse momento, mas era muito natural seguir o compasso de Romeo.

Os gemidos saíram um pouco mais altos do que ela imaginava e ela não tinha a dimensão de como isso o excitava ainda mais. Isadora finalmente abriu os olhos, tendo plena noção da imagem vulnerável que ela representava, quase que completamente exposta para ele. Segurou o rosto de Romeo de novo e voltou a beijá-lo, com os seios livres de qualquer proteção da roupa.

Ele recuou até a poltrona do quarto dela, achando que era muito cedo para que fossem até a cama e sentou-se com ela por cima.

Isadora mordeu o lábio inferior e mais do que rapidamente, começou a livrá-lo daquela camada de roupas. Não se incomodou em esconder o corpo de novo e ambos pressionavam o quadril ao encontro um do outro. Por algumas vezes, eles perdiam o rumo e acabavam demorando um pouco mais naquele roçar tão intenso. Romeo beijava Isadora para trazê-la de volta e ela conseguiu eliminar a blusa dele. Observou o peitoral do segurança e não conseguiu conter o impulso de beijá-lo e tocá-lo. Os mamilos dele não passaram imunes da língua dela e ela riu da reação de “cocegas”.

Como uma espécie de revanche, Romeo tirou o robe dela e puxou a camisola.

Ele não esperava pela imagem que teria. Isadora apenas com uma fina calcinha azul marinho, meio transparente, os cabelos bagunçados, os lábios inchados, as bochechas coradas. Eles já estavam absolutamente excitados e o momento já era suficientemente memorável.

Num impulso selvagem, Romeo levantou-se com Isadora nos braços e seguiram juntos até a cama. Ele a deitou de modo delicado, dentro dos limites e encaixou-se entre as pernas dela. Ainda estava usando as calças, mas precisou daquele contato físico. Pele contra a pele.

E Isadora estava extasiada por sentir o peso dele sobre seu corpo e como aquilo era...gostoso.

Romeo repetiu os beijos e toques que a levaram a novos gemidos. Tocou o interior dela, percebendo que ela já estava bastante umedecida, mas percebendo algo além. A forma como ela se assustou com aquele toque e o encarou com os olhos arregalados, somado ao aperto que sentiu, o deixou um pouco assustado.

Ele voltou a se deitar sobre ela, encostando a testa na dela.

- Você...é virgem, Isadora?

A jovem Romazzini meneou positivamente, com as bochechas coradas, voltando a se deitar. O rapaz sorriu e voltou a beijá-la.

- Apenas relaxe...

- Eu confio em você, Romeo... – Ela sussurrou.

Romeo tomou mais um beijo e sussurrou de novo.

- Relaxe...E me encare...

Isadora abriu os olhos, encarando-o fixamente, mas sentindo os movimentos que ele fazia. Ele eliminou a cueca boxer junto da calça comprida e colou o corpo ao dela. Quando ela pensou em olhar para baixo, ele não deixou, segurando o rosto dela e a encarando.

- Confie em mim...Eu estou aqui...

Os dois voltaram a se beijar e ele tocava o seio dela, do modo como ela tinha gostado enquanto começava, lentamente, a introduzi-la. Isadora afastou os lábios dos dele, começando a soltar o ar lentamente pela boca. E Romeo rompeu os limites de seu corpo. Ela deu um gritinho baixo, sentindo aquela dor intensa no baixo ventre e o encarou com os olhos arregalados.

- Relaxa...

- Diga meu nome...- Pediu num sussurro.

Romeo a encarou e deu um sorriso, usando aquele tom de voz único.

- Isadora...

Isadora mordeu o lábio inferior, sorrindo. Ele a fez dobrar um pouco mais as pernas e os dois se uniram de novo.

De uma forma que Isadora nunca tinha experimentado antes.


Tampouco Romeo.
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Capítulo 3 - O preço da tentação  - Página 2 Empty Re: Capítulo 3 - O preço da tentação

Mensagem por Romeo Campanaro Qui Dez 10, 2015 5:49 pm

Embora todo o seu corpo implorasse para que Romeo mergulhasse de cabeça naquela paixão, o segurança conseguiu se conter em respeito à inexperiência de Isadora. Para não agravar o desconforto dela, Romeo iniciou os movimentos de forma mais delicada e esperou que a garota se acostumasse a aquele inédito contato.

Era difícil se segurar quando ele próprio tinha a sensação de experimentar um novo patamar de prazer. Isadora podia ser insegura e inexperiente, mas o corpo de Romeo nunca reagira tão bem ao contato com uma mulher, nem mesmo com as mais experientes e ousadas.

Todo o contexto contribuía para a perfeição do momento. Romeo se sentia perdidamente atraído pela beleza e pela inocência de Isadora. O fato de ser uma relação proibida sob vários aspectos temperava ainda mais o delicioso sabor daquele banquete.

Mesmo não tendo experiência alguma, os instintos de Isadora ajudaram muito. Romeo a conduzia, mas a garota não tinha a menor dificuldade para acompanhá-lo. Passado o momento inicial de desconforto e dor, a caçula de Romazzini se entregou ao segurança e se deixou levar por instintos que ela até então desconhecia.

Os gemidos de Isadora deixavam Romeo ainda mais enlouquecido. Era mesmo uma sorte que a casa estivesse totalmente vazia naquela noite, já que, por várias vezes, a menina não conseguiu se conter e deixou que um gemido mais alto ecoasse pelo quarto.

Por mais que quisesse provar tudo o que Isadora tinha a oferecer, Campanaro soube que não era o momento para desfrutar de todo o banquete. Era a primeira vez de Isadora e ela certamente ficaria assustada se o segurança tentasse lhe ensinar todos os seus segredos.

Contudo, apesar de respeitar a situação de Isadora, Romeo não conseguiu abafar por completo todos os seus instintos. Ele enlouqueceria se não extravasasse do seu modo toda a paixão que sentia.

Num movimento súbito, o segurança puxou os braços de Isadora. Segurando firmemente os punhos da garota, Romeo apoiou os braços dela por cima de sua cabeça, mantendo Isadora sob seu completo domínio.

O olhar que Campanaro lançou à Isadora refletia uma mistura explosiva de sentimentos. Era um desejo arrebatador misturado a admiração pela bela imagem da mulher em seus braços. E também havia uma inegável dose de carinho na maneira como Romeo a fitava. Era óbvio que o homem não era movido exclusivamente por um instinto carnal.

Aproveitando-se daquela posição vulnerável de Isadora, o segurança aprofundou um pouco mais a movimentação. Suas investidas foram mais intensas, dando à Isadora uma pequena amostra de como Romeo gostava de ser saciado.

Ele estava pronto para interromper aquela nova postura ao menor sinal de desagrado ou desconforto da garota, mas o que viu foi Isadora completamente entregue e deliciada, retribuindo intensamente ao ritmo mais intenso ditado por ele.

Aquele compasso firme foi mantido por mais alguns minutos até que Romeo passou a dar sinais de que não suportaria manter aquele ritmo por muito mais tempo. A respiração dele se tornou mais ruidosa, seu olhar ficou ainda mais intenso e os suspiros mais incontroláveis. O preservativo permitiu que Romeo apreciasse cada momento daqueles últimos segundos sem maiores travas ou preocupações.

Um gemido mais grave do segurança se misturou aos gemidos suaves de Isadora quando Campanaro finalmente se rendeu e permitiu que seu corpo fosse dominado por completo pelas ondas de prazer. Toda a sua pele se arrepiou, as pálpebras taparam as íris azuis escuras e Romeo se deixou levar por aquela gostosa sensação de ter chegado ao paraíso.
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Capítulo 3 - O preço da tentação  - Página 2 Empty Re: Capítulo 3 - O preço da tentação

Mensagem por Isadora Romazzini Qui Dez 10, 2015 7:29 pm

Romeo deixou o corpo cair sobre o de Isadora, roçando a ponta do nariz no pescoço dela. A jovem Romazzini estava com a respiração ofegante, o peito subindo e descendo enquanto tentava lidar com tudo aquilo. Os dois tinham protagonizado uma cena e tanto na confortável cama dela. Se antes já era difícil dormir por conta de um beijo, agora ela realmente não teria condições de dormir sem a presença de Romeo.

O segurança saiu de cima dela, inclinando-se para o lado e Isa mexeu-se, virando-se na direção dele.

Os dois se encararam de novo, meio sérios com as bochechas coradas por conta do esforço, mas logo começaram a abrir um sorriso e se aproximaram, trocando um último delicado beijo antes de se aconchegarem nos braços um do outro.

Eles não precisavam falar muito naquele momento.

Era bom respirar um pouco.

Mas estava nítido pelas expressões dos dois que tinha sido um momento especial para os dois.

(...)

O apartamento já carregava vestígios da ilustre presença daquela noite. As velas do jantar já estavam apagadas, o vinho pela metade e a toalha meio bagunçada. Os pratos e talheres foram empilhados na pia e as primeiras peças também ficaram por ali. Por todo o corredor havia uma nova peça e um quadro meio bagunçado.

Depois de uma noite bastante agitada, o experiente casal estava relaxando na banheira de hidromassagem.

Benito estava fumando um charuto de modo bastante despreocupado. Não demorou até Antonella tomar o fumo da mão dele e ela mesma leva-lo até os lábios, tragando-o. Ele apenas acompanhou com uma das sobrancelhas arqueadas e recebeu um olhar bastante ousado.

Os dois riram e ela devolveu o charuto.

Antonella estava acomodada atrás de Benito, esfregando as costas dele, mas logo envolveu a cintura dele com os braços e as pernas, beijando o ombro dele e levando os lábios até a nuca. As mechas loiras estavam presas num coque displicente, mas a informalidade fazia bem aos dois.

- Eu preciso de algumas dicas para saber como lidar com essa situação, Benny...

Ela resmungou e colou a testa na nuca dele. Benito deu uma risada e suspirou, deixando que ela continuasse.

- Meu filho deve achar que estou dando em cima dele, mas eu não consigo me conter. Cada detalhe nele, importa. E...Eu demorei tantos anos para finalmente conhece-lo. Como vou mudar essa impressão sem parecer uma louca?

- Tudo terá seu tempo, Ella...

O líder dos Agostini mudou de lado dentro da banheira e começou a puxá-la delicadamente. Foi a vez dela ficar encolhida entre as pernas dele.

- Você se sentiria mais confortável contando a verdade a ele? – Benny perguntou de modo amoroso. – Não posso garantir que a reação dele será boa, mas...Podemos tentar.

- Mesmo...?

- Eu não queria que fosse dessa forma, mas eu realmente não consigo vê-la sofrer dessa forma.Você já sofreu demais. Nós dois já sofremos demais...

- Eu posso tentar, Benny. Não quero que meu filho seja prejudicado perante os seus por minha culpa...

Benito deu um sorriso no canto dos lábios e beijou a testa dela. Virou Antonella de costas para ele e começou a esfregar a região, passando a mão delicadamente pelo bonito sinal que ela tinha na região, próxima ao omoplata do lado esquerdo.

Antes que ele percebesse, estava beijando a região.

(...)

Eles bem que gostariam de passar a noite toda entrelaçados, mas a madrugada já estava avançando e eles sabiam que os moradores da casa logo chegariam.

Depois do banho que eles tomaram juntos, Isadora começou a trocar a roupa de cama, deixando que Romeo se vestisse. Estava colocando o elástico debaixo do colchão quando Romeo deu as costas e caminhou até a camiseta.

Ele era lindo de todos os ângulos.

E sabia que era observado.

Ele parou no meio do caminho e a encarou. Isadora foi pega no flagra e deu uma risada para ele. Começou a se aproximar e o abraçou antes que ele se vestisse de novo. Romeo também suspirou e virou-se de frente para ela por um instante, tomando os lábios dela uma última vez.

- Se isso foi um sonho, por favor, não me acorde.

- Eu poderia viver eternamente neste sonho também, Isadora...

Os dois se encararam, mas sabiam que já estava na hora de ir. Ele virou-se de novo, dando as costas para ela e Isadora logo levou o dedo até o sinal que ele tinha na região.

- O que foi?

- É...curioso... – Ela riu e o encarou.

- O que é curioso?

- Esse sinal...

- De nascença...

- Sim, mas ele é familiar, o desenho dele.


Mas ela logo deu de ombros e o ajudou a vestir a camisa.
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